Conhecida como uma das maiores cidades do mundo, Londres é o sonho de intercâmbio de muitos estudantes. Mas há uma dúvida que sempre surge em todos que desejam se aventurar na capital inglesa: Como vou me locomover na cidade? 

Os londrinos têm muito orgulho de seu transporte público, conhecido como um dos mais eficientes do mundo. Ele é utilizado por todas as classes sociais do país devido sua pontualidade e precisão para chegar aos locais. 

Hoje vamos mostrar os diversos meios de transporte em Londres!

Zonas/Áreas

A cidade foi dividida em seis zonas circulares, a zona 1 representa o centro da cidade (onde estão os principais pontos turísticos) e a zona 6, os arredores (localização do principal aeroporto). 

Essa divisão foi feita para definir os valores do transporte, permitindo calcular o preço da tarifa do metrô com base na distância e nas zonas percorridas. Quanto mais longe, um acréscimo é feito no valor da sua passagem. Os valores das zonas são indiferentes caso você escolha o ônibus como seu meio de transporte.

(Valores atualizados de março, 2024)

Como pagar?

Caso você possua um cartão de crédito ou débito internacional com a função de pagamento por aproximação, é possível efetuar o pagamento das passagens através dele, apenas posicionando seu cartão no leitor do terminal. Recomendamos muito o uso do cartão da Wise, é uma opção muito boa para quem não deseja gerar um cartão Oyster. 

Link para criação de conta no Wise:

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Antigamente, a opção mais barata para os visitantes e intercambistas era o Oyster Card, que é feito justamente para quem pretende pegar o transporte público britânico. Com diversos planos, quanto mais passagens você comprar, mais barato fica. Porém, com o surgimento dos cartões contactless, não existe mais a necessidade de adquiri-lo, visto que os preços dos cartões são os mesmos. Mas se preferir, você ainda pode obter um Oyster Card. 

As passagens que não são pagas através dos cartões, costumam ser mais caras. Caso você ainda prefira este método. Uma dica interessante é não deixar para comprar na hora que for utilizar, na estação do metrô, o que costuma encarecer ainda mais a passagem. 

Já as passagens de ônibus, não são vendidas na hora, então caso você não queira gerar um Oyster ou usar seu cartão internacional, será melhor se programar com antecedência.

Veja também nosso artigo sobre: Como Levar Dinheiro Para o Exterior

Metrô

O metrô de Londres, também conhecido como “The Tube”, é um grande orgulho nacional por conta de sua vasta extensão e praticidade, conhecido como um dos melhores de todo o mundo. Mas, mesmo com tamanha proporção, é extremamente simples de utilizar e de se locomover através dele pela cidade. Recomendamos o cartão Wise, que permitirá que você viaje pelas nove zonas do metrô (embora a maioria das atrações turísticas se concentre na primeira e na segunda zona). 

Como apresentado na tabela acima, quanto mais zonas você percorrer em seu trajeto, mais caro será a passagem, embora a diferença não seja grande.

É importante também se ater de que a diferença entre as cobranças para passagem em cada zona é feita passando seu cartão em cada baldeação, diferente do metrô de São Paulo por exemplo, onde o cartão é passado apenas na entrada, em Londres é feito na entrada, saída e na travessia de cada zona.

É importante também o estudante usar o mesmo método de pagamento na entrada e na saída, para evitar dificuldades, então se você utilizar o cartão contactless na entrada, também o utilize na saída!

Ônibus

Quem nunca viu os icônicos ônibus vermelhos de dois andares retratados em algum filme e se imaginou na capital inglesa? 

Diferente do metrô, o ônibus tem uma tarifa fixa para todas as zonas. Além disso, há um excelente aplicativo disponível para celular que apresenta rotas e todas as informações necessárias chamado CityMapper. Com ele, fica muito mais fácil se orientar no transporte público de Londres, tanto no ônibus quanto no metrô. 

Os aplicativos usados no Brasil, como o Google Maps e o Moovit, também funcionam em Londres e podem te auxiliar na hora de escolher qual linha você deve utilizar. Geralmente, a forma mais rápida de se deslocar pelo centro de Londres é com o metrô. Mas, para trechos curtos, o ônibus acaba sendo uma opção mais barata.

Os pontos de ônibus (bus stops) são identificados por uma placa com um círculo vermelho e uma linha central. A placa indica o nome do ponto e a direção para onde os ônibus estão indo. É importante ressaltar que a mão da direção do trânsito britânico é o contrário da nossa! Então tome muito cuidado para não entrar no ônibus que está seguindo na direção oposta da qual você deseja ir.

Em muitos pontos, há um letreiro eletrônico que informa quanto tempo falta para a chegada do próximo ônibus. Além disso, há sempre uma tabela, geralmente fixada no poste abaixo da placa do ponto de ônibus mostrando todos os horários daquele determinado dia, e eles costumam ser bem precisos!

Táxis e Uber

Londres é uma das cidades mais caras do mundo para se andar de táxi. Porém, os black cabs são veículos espaçosos, que atendem pessoas com deficiência física, e contam com motoristas muito bem treinados. A tarifa inicial dos táxis em Londres é de £ 3,20. É mais barato viajar nos dias úteis em tarifa 1, das 5h às 22h. Fica mais caro em tarifa 3, das 22h às 5h de qualquer dia da semana, e durante o dia todo em feriados.

Igual ao Brasil, as tarifas no Uber são um pouco menores do que as do táxi, mas mesmo assim, você pode pagar muito por um deslocamento curto, dependendo do trânsito da cidade, que é igual ao de toda grande metrópole mundial.

Barcos pelo Rio Tâmisa

Outro meio de transporte em Londres que, na verdade, é muito mais focado em passeios, são os tradicionais trajetos de barco pelo Rio Tâmisa. Semelhantes aos passeios no rio Sena em Paris, você pode desfrutar de ótimos momentos apreciando a vista da cidade durante o percurso.

E essas são as principais formas de transporte em Londres caso você não queira caminhar. Uma opção ideal, é optar por uma escola com acomodação interna! Assim você economiza muito tempo para desfrutar o melhor da capital inglesa! 

E aí, ficou com alguma dúvida? Deixe aqui nos comentários!

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